"À hora em que se traçam estas linhas, vai a enterrar no Rio de Janeiro, longe da sua terra e do povo que lhe era querido, um homem que a História elevará como um dos mais prestantes e dignos portugueses do nosso tempo. (...)
Com inteira propriedade se pode afirmar em Portugal que morreu Álguem e que o recheio humano e intelectual do nosso país fica realmente mais pobre.(...)
Tempo verdadeiramente atroz é o nosso, em que se condena a injusto exílio um bom servidor da Nação e nem sequer se lhe prestam as honras que se devem aos vencidos.(...) Mas o seu calvário vai ficar durante muito tempo como chaga aberta nas nossas consciências, porque foi desumano e injusto. O presidente Marcello Caetano pôs sempre o bom nome do País acima de tudo, pelo que ficará como exemplo do homem bom, do governante digno e do patriota sem mácula. A nossa história há-de guardar lembrança grata do seu nome e ilustrar a sua figura com o melhor dos títulos: um Grande Português."
in,
Joaquim Veríssimo Serrão, Marcello Caetano Confidências no Exílio,Verbo, 1984.
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