sexta-feira, 12 de outubro de 2007

PALHAÇADA

Se ainda havia dúvidas que os Prémios Nobel são, essencialmente, prémios políticos, a atribuição do Nobel da paz a Al Gore dissipou todas as dúvidas.

A atribuição destes prémios não se baseia no mérito dos candidatos, talvez as únicas excepções são os Nobel da Química e da Medicina, mas antes nas opções políticas dos candidatos.

Mas alguém vê no Al Gore um arauto da paz? Não será, pelo contrário, um símbolo da chamada sociedade do espectáculo, um homem que soube aproveitar um tema que está na ordem do dia e em que não há nenhum risco em defendê-lo, pois todos estão de acordo?

O contributo de Al Gore para a paz foi fazer um filme em que se fala de problemas climáticos, grande coisa! Que riscos teve que assumir para defender os seus ideais ? Nenhum! Na prática o que fez para melhorar o ambiente? Nada! Quanto lucrou com esta propaganda ? Vários milhões!

Já quando Saramago ganhou o Prémio Nobel, o que foi reconhecido não foi a sua obra, mas antes os seus ideias esquerdistas. Lobo Antunes é um escritor muito superior e com uma obra de maior qualidade, mas como referiu o escritor Luíz Pacheco "o Lobo Antunes deve ter-se convencido que com o seu mérito próprio ganhava o prémio... ora o prémio não é um prémio para mérito próprio, o prémio é um prémio político, o prémio é dado com pontaria, com muita pontaria...fica sempre desconfiado quando vires um gajo da nossa arte a ganhar um prémio..."

1 comentário:

Nasdaq disse...

não posso deixar de concordar contigo.
Quanto ao Al Gore não há palavras a acrescentar e até porque já houve um Juiz do Supremo Tribunal Americano que o desacreditou completamente.
Quanto ao Saramago, também concordo plenamente. Não é que não seja bom, mas havia, de longe, melhores escritores Portugueses... enfim...